A vista de Damon Albarn para a paisagem islandesa

Não era fundamental para a nossa vida, mas ainda bem que aconteceu.

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Damon Albarn a aproximar-se como nunca antes do registo de Robert Wyatt Steve Gullick

Já há uns anos valentes que se esgotaram as últimas reservas de paciência para os anúncios pomposos de álbuns pensados como banda sonora para filmes inexistentes ou para paisagens inocentes. Não só a ideia se foi gastando e tornando cliché como vinha habituamente acompanhada por uma tal crise criativa que só o apelo a estímulos exteriores podia oferecer algum oxigénio. Ora The Nearer the Fountain, More Pure the Stream Flows, quarto álbum a solo de Damon Albarn, parte de uma premissa deste género: construir um lote de temas inspirados pela paisagem islandesa. Mas tem atenuante: há algum tempo que o músico dos Blur e dos Gorillaz, depois de uma primeira visita ao país em 1997 que lhe deixou o espírito e a conta bancária em sobressalto, comprou uma casa no país e é essa a sua morada durante três ou quatro temporadas por ano.

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Já há uns anos valentes que se esgotaram as últimas reservas de paciência para os anúncios pomposos de álbuns pensados como banda sonora para filmes inexistentes ou para paisagens inocentes. Não só a ideia se foi gastando e tornando cliché como vinha habituamente acompanhada por uma tal crise criativa que só o apelo a estímulos exteriores podia oferecer algum oxigénio. Ora The Nearer the Fountain, More Pure the Stream Flows, quarto álbum a solo de Damon Albarn, parte de uma premissa deste género: construir um lote de temas inspirados pela paisagem islandesa. Mas tem atenuante: há algum tempo que o músico dos Blur e dos Gorillaz, depois de uma primeira visita ao país em 1997 que lhe deixou o espírito e a conta bancária em sobressalto, comprou uma casa no país e é essa a sua morada durante três ou quatro temporadas por ano.