Já há uns anos valentes que se esgotaram as últimas reservas de paciência para os anúncios pomposos de álbuns pensados como banda sonora para filmes inexistentes ou para paisagens inocentes. Não só a ideia se foi gastando e tornando cliché como vinha habituamente acompanhada por uma tal crise criativa que só o apelo a estímulos exteriores podia oferecer algum oxigénio. Ora The Nearer the Fountain, More Pure the Stream Flows, quarto álbum a solo de Damon Albarn, parte de uma premissa deste género: construir um lote de temas inspirados pela paisagem islandesa. Mas tem atenuante: há algum tempo que o músico dos Blur e dos Gorillaz, depois de uma primeira visita ao país em 1997 que lhe deixou o espírito e a conta bancária em sobressalto, comprou uma casa no país e é essa a sua morada durante três ou quatro temporadas por ano.
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Já há uns anos valentes que se esgotaram as últimas reservas de paciência para os anúncios pomposos de álbuns pensados como banda sonora para filmes inexistentes ou para paisagens inocentes. Não só a ideia se foi gastando e tornando cliché como vinha habituamente acompanhada por uma tal crise criativa que só o apelo a estímulos exteriores podia oferecer algum oxigénio. Ora The Nearer the Fountain, More Pure the Stream Flows, quarto álbum a solo de Damon Albarn, parte de uma premissa deste género: construir um lote de temas inspirados pela paisagem islandesa. Mas tem atenuante: há algum tempo que o músico dos Blur e dos Gorillaz, depois de uma primeira visita ao país em 1997 que lhe deixou o espírito e a conta bancária em sobressalto, comprou uma casa no país e é essa a sua morada durante três ou quatro temporadas por ano.