É difícil haver algo mais comum e corriqueiro do que uma história centrada na vida quotidiana de dois casais da classe média, na Londres contemporânea. Michael e Melissa, Damian e Stephanie são os protagonistas principais deste romance, aparentemente tradicional, ao qual a autora imprime um cunho que podemos associar ao realismo do século XIX. A comparação com, por exemplo, Charles Dickens vem a propósito, uma vez que a autora, Diana Evans, filha de mãe nigeriana e de pai inglês, traça o retrato de uma certa burguesia negra, citadina, a que acrescenta alusões que parecem saídas de Cenas da Vida Conjugal de Ingmar Bergman, o filme em que o cineasta nos mostra como o casamento (isto é, a intimidade) pode “matar”.
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É difícil haver algo mais comum e corriqueiro do que uma história centrada na vida quotidiana de dois casais da classe média, na Londres contemporânea. Michael e Melissa, Damian e Stephanie são os protagonistas principais deste romance, aparentemente tradicional, ao qual a autora imprime um cunho que podemos associar ao realismo do século XIX. A comparação com, por exemplo, Charles Dickens vem a propósito, uma vez que a autora, Diana Evans, filha de mãe nigeriana e de pai inglês, traça o retrato de uma certa burguesia negra, citadina, a que acrescenta alusões que parecem saídas de Cenas da Vida Conjugal de Ingmar Bergman, o filme em que o cineasta nos mostra como o casamento (isto é, a intimidade) pode “matar”.