Covid-19: 14 mortes e 2560 casos. Em 18 dias, internamentos duplicaram
Há mais de 45 mil casos de infecção activa no país. Internamentos sobem há 17 dias consecutivos: são 649 pessoas hospitalizadas com covid-19, das quais 93 estão nos cuidados intensivos.
Portugal registou mais 14 mortes por covid-19 e 2560 casos de infecção – o número mais alto de infecções desde 2 de Setembro, quando houve 2830 infecções diárias. Os internamentos duplicaram em 18 dias: estavam 323 pessoas internadas com covid-19 nos hospitais portugueses a 6 de Novembro; agora, é o dobro. São 649 pessoas internadas, mais 21 pessoas do que no dia anterior, o que faz com que os internamentos estejam a subir há 17 dias consecutivos. Nos cuidados intensivos, o número manteve-se: são 93 pessoas internadas com a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 nestas unidades, tal como no dia anterior.
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Portugal registou mais 14 mortes por covid-19 e 2560 casos de infecção – o número mais alto de infecções desde 2 de Setembro, quando houve 2830 infecções diárias. Os internamentos duplicaram em 18 dias: estavam 323 pessoas internadas com covid-19 nos hospitais portugueses a 6 de Novembro; agora, é o dobro. São 649 pessoas internadas, mais 21 pessoas do que no dia anterior, o que faz com que os internamentos estejam a subir há 17 dias consecutivos. Nos cuidados intensivos, o número manteve-se: são 93 pessoas internadas com a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 nestas unidades, tal como no dia anterior.
Os dados foram divulgados esta terça-feira pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) e dizem respeito ao total de casos, mortes, internamentos e recuperados registados na segunda-feira.
Há 45.770 pessoas com a infecção activa no país e recuperaram da infecção 2535 pessoas na segunda-feira.
Das 14 pessoas que morreram, sete tinham idades entre os 70 e os 79 anos e duas tinham idades entre os 60 e os 69. Quatro das mortes foram em pessoas com mais de 80 anos e morreu ainda um homem com idade entre os 50 e os 59 anos. Houve quatro mortes na região de Lisboa e Vale do Tejo, quatro na região Centro, duas no Norte, duas na Madeira, uma no Alentejo e uma no Algarve; não foi registado qualquer óbito nos Açores.
No dia anterior, houve 18 mortes – o número mais elevado de óbitos por covid-19 nos últimos três meses – e 1475 casos de infecção. À excepção deste dia, o número de casos nos últimos dias tem estado acima de 2000 casos diários.
A maior parte das novas infecções que consta do boletim epidemiológico desta terça-feira foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo (831 casos, o que corresponde a 32% do total de infecções) e na região Norte (780 casos, o equivalente a 30% do total de casos confirmados na segunda-feira). Houve ainda 568 casos no Centro, 183 no Algarve, 93 no Alentejo, 89 na Madeira e 16 nos Açores.
A última actualização dos valores de incidência e de transmissibilidade, feita na segunda-feira, mostra que o país está na zona “vermelha” da matriz de risco: a incidência é agora de 228,9 casos por cada 100 mil habitantes a nível nacional e o R(t) – também conhecido como índice de transmissibilidade – é agora de 1,19 no país.
A incidência corresponde ao número de pessoas infectadas com o coronavírus SARS-CoV-2 (que causa a doença covid-19) por cada 100 mil habitantes. Já o índice de transmissibilidade — R(t) — corresponde ao número de pessoas que são, em teoria, contagiadas por alguém com a infecção activa.
Apesar do aumento de casos no país – que, com uma taxa de vacinação superior à dos outros países, não é tão acentuado como no resto da Europa –, o Presidente da República afastou na segunda-feira a ideia de um novo confinamento. A “situação não aponta para isso” e “não tem comparação” com o que se vivia há um ano, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Já o primeiro-ministro, António Costa, recusou esta terça-feira antecipar a apresentação de novas medidas para conter a pandemia de covid-19, remetendo um eventual anúncio para quinta-feira, quando se reúne o Conselho de Ministros, depois de consultados os partidos.