Biden quer recandidatar-se à presidência, garante a Casa Branca

Queda de popularidade e preocupações com a saúde têm dado a origem a especulações quanto à possibilidade de Biden não se recandidatar.

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Joe Biden foi sujeito a um exame médico na semana passada LEAH MILLIS / Reuters

O Presidente dos EUA, Joe Biden, pretende recandidatar-se ao cargo nas eleições de 2024, revelou a porta-voz da Casa Branca, Jan Psaki.

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O Presidente dos EUA, Joe Biden, pretende recandidatar-se ao cargo nas eleições de 2024, revelou a porta-voz da Casa Branca, Jan Psaki.

A popularidade de Biden, de 79 anos, sofreu uma queda nos últimos meses, o que tem dado origem a especulações por parte de alguns dirigentes democratas sobre a possibilidade de o actual Presidente não se recandidatar.

“Ele vai [recandidatar-se]. Essa é a sua intenção”, afirmou a porta-voz. Psaki quis pôr fim aos rumores durante uma conferência de imprensa esta segunda-feira, enquanto Biden viajava para Fort Bragg, na Carolina do Norte, para um encontro de celebração do Dia de Acção de Graças com militares.

A preocupação do Partido Democrata está relacionada com as vitórias mais recentes de Republicanos nas eleições estaduais na Virgínia no início do mês e com a curta vitória Democrata em Nova Jérsia.

Uma das hipóteses em cima da mesa seria a possibilidade de a vice-presidente Kamala Harris poder candidatar-se à presidência em 2024, caso Biden decidisse não se apresentar. Uma sondagem recente do jornal USA Today e da Universidade de Suffolk mostrou que Harris tem uma aprovação de 28%.

O estado de saúde do Presidente, que vai chegar às eleições de 2024 com 81 anos (e tomar posse já com 82, se for reeleito), também é um factor por trás das especulações. Na semana passada, Biden fez o primeiro exame físico desde que chegou à Casa Branca, em Janeiro, e a conclusão é de que está apto para se manter no cargo. No entanto, os médicos verificaram que os ataques de tosse de que sofre frequentemente se devem a refluxo ácido.

O momento político de Biden ganhou uma nova força com a aprovação pelo Congresso na semana passada de um plano de infra-estruturas no valor de um bilião de dólares (890 mil milhões de euros). Em debate está ainda um pacote de prestações sociais no valor de dois biliões de dólares.