Governo aconselha “prudência e atenção” nas compras na “Black Friday” e “Cyber Monday”
Direcção-Geral de Defesa do Consumidor faz sete recomendações para compras mais seguras. Ver prazos de trocas ou devoluções é um deles.
A poucos dias da realização de duas grandes iniciativas de vendas promocionais, a “Black Friday” e “Cyber Monday”, a Direcção-Geral do Consumidor (DGC) divulga sete dicas para compras mais seguras. E a primeira começa pelo conselho aos consumidores para que “verifiquem antecipadamente os preços na loja e na internet”, para dessa forma poderem avaliar a relação entre o preço e o desconto praticado, recorrendo, por exemplo, “a comparadores de valores de venda de produtos.
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A poucos dias da realização de duas grandes iniciativas de vendas promocionais, a “Black Friday” e “Cyber Monday”, a Direcção-Geral do Consumidor (DGC) divulga sete dicas para compras mais seguras. E a primeira começa pelo conselho aos consumidores para que “verifiquem antecipadamente os preços na loja e na internet”, para dessa forma poderem avaliar a relação entre o preço e o desconto praticado, recorrendo, por exemplo, “a comparadores de valores de venda de produtos.
No domínio dos comparadores há várias ferramentas, nomeadamente no site da Deco, ou o Kuanto kusta, que recentemente lançou uma nova ferramenta que actualiza hora a hora as maiores promoções, ou seja, preços que, de acordo com o histórico, são os mais baixos das últimas semanas.
A segunda grande dica da DGC prende-se com a importância do consumidor conhecer a políticas de trocas ou devoluções de cada loja. Convém lembrar que os comerciantes não são obrigados a aceitar trocas e as devoluções, salvo, neste último caso, quando há defeito. Se a venda foi feita pela internet, o consumidor tem um prazo de reflexão de 14 dias a contar da data em que recebe o produto que comprou para o devolver.
Habitualmente, os comerciantes permitem trocas ou devoluções, mas o prazo podem ser muito díspares, de alguns dias a mais de 30, daí a importância de pedir essa informação antes da aquisição de um bem.
A DGC também alerta os consumidores para a necessidade de terem especial cuidado “com as falsas promoções”, apelando a que “devem reclamar caso detectem publicidade agressiva ou enganosa, uma vez que estas são práticas proibidas e devem ser denunciadas, sendo a Direcção-Geral do Consumidor a entidade competente nesta matéria”.
As infracções mais frequentes no domínio das vendas com redução de preços nos últimos anos, independentemente do método de venda, são as relativas ao “desrespeito das regras do anúncio de venda com redução de preços”. Por este motivo “a DGC recomenda sempre prudência e atenção no momento da escolha e compra de bens de consumo ou serviços, e particularmente em época de “Black Friday” e “Cyber Monday”.
Nas compras online, há outro alerta importante, dado não pela DGC, mas pela Eupago, empresa especializada em pagamentos, que lembra que, neste tipo de iniciativas, disparam as tentativas de fraude e burlas, muitas vezes envolvendo somas avultadas. Essas fraudes acontecem através de sites ecommerce falsos, clones de grandes marcas, phishing, promoções bombásticas, links ou aplicações (apps) duvidosas, que na prática são algumas ferramentas usadas para enganar o consumidor que procura uma boa promoção. “Para saber distinguir o ‘trigo do joio’ é necessário atenção, prudência e cuidado”, refere a empresa.