Fernando Cabecinha deve ser o futuro grão-mestre do Grande Oriente Lusitano
Resultados provisórios da segunda volta das eleições para grão-mestre do Grande Oriente Lusitano são favoráveis ao economista.
Os resultados provisórios da segunda volta das eleições para grão-mestre da principal obediência maçónica portuguesa, o Grande Oriente Lusitano, que decorreram no sábado, indicam que o próximo grão-mestre deverá ser Fernando Cabecinha, que terá recolhido a maior parte dos votos dos “irmãos” que na primeira volta optaram pelo ex-secretário de Estado Luís Parreirão, soube o PÚBLICO.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os resultados provisórios da segunda volta das eleições para grão-mestre da principal obediência maçónica portuguesa, o Grande Oriente Lusitano, que decorreram no sábado, indicam que o próximo grão-mestre deverá ser Fernando Cabecinha, que terá recolhido a maior parte dos votos dos “irmãos” que na primeira volta optaram pelo ex-secretário de Estado Luís Parreirão, soube o PÚBLICO.
O processo é moroso e só termina quando, em Dezembro – provavelmente, dia 11, dia em que finda o mandato do actual grão-mestre – a Grande Dieta (o parlamento maçónico) legalizar o novo grão-mestre. Até lá, nos próximos cinco dias, as lojas enviam os seus envelopes e actas para o Conselho da Ordem, que tem depois dois dias para as enviar ao Tribunal Maçónico, que faz a recontagem de votos e proclama o vencedor efectivo no início de Dezembro.
O candidato derrotado nesta segunda volta – segundo os resultados provisórios – é Carlos Vasconcelos, até agora vice-grão-mestre de Fernando Lima, o grão-mestre do Grande Oriente Lusitano que está no cargo há 10 anos.
Fernando Lima foi dos grão-mestres do Grande Oriente Lusitano com mandato mais longo, suplantado por Magalhães Lima, no princípio do século XX, que ocupou o posto entre 1907 e 1928.
Na primeira volta, o economista Fernando Cabecinha e o gestor Carlos Vasconcelos ficaram praticamente empatados, com Cabecinha à frente com 565 votos e Vasconcelos com 536. Mas os votos do candidato que não passou à segunda volta, Luís Parreirão (259) foram decisivos para a vitória – embora os números sejam provisórios e falte a recontagem do Tribunal Maçónico – a Fernando Cabecinha.