Um fim-de-semana no Guimarães Jazz para sintonizar os ouvidos no passado

No fim-de-semana de despedida da 30.ª edição do festival, o tom geral foi o de celebração e preservação do legado jazzístico. Ryan Cohan Quintet, Black Art Jazz Collective e Frankfurt Radio Big Band com Melissa Aldana foram os protagonistas.

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Frankfurt Radio Big Band Paulo Pacheco/Guimarães Jazz

É irónico – ou talvez não – que o momento de suprema libertação no concerto do Black Art Jazz Collective, no arranque do fim-de-semana de despedida do 30.º Guimarães Jazz, aconteça durante o tema Involuntary servitude. A expressão polida, que equivale à bem mais prosaica noção de escravatura, está inscrita na Constituição dos Estados Unidos enquanto ilegal, excepção feita se acontecer enquanto punição de um crime. E é aqui, na fenda desta excepção, que entra a música do colectivo liderado pelo saxofonista Wayne Escoffery e pelo trompetista Jeremy Pelt.

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É irónico – ou talvez não – que o momento de suprema libertação no concerto do Black Art Jazz Collective, no arranque do fim-de-semana de despedida do 30.º Guimarães Jazz, aconteça durante o tema Involuntary servitude. A expressão polida, que equivale à bem mais prosaica noção de escravatura, está inscrita na Constituição dos Estados Unidos enquanto ilegal, excepção feita se acontecer enquanto punição de um crime. E é aqui, na fenda desta excepção, que entra a música do colectivo liderado pelo saxofonista Wayne Escoffery e pelo trompetista Jeremy Pelt.