Os primeiros 15 minutos de Constelações do Equador decorrem sem palavras — à excepção das que aparecem escritas no ecrã: uma citação do escritor nigeriano Chinua Achebe e uma contextualização dos eventos que rodearam a guerra do Biafra e a ponte aérea humanitária que se estabeleceu, entre 1967 e 1969, entre a então colónia portuguesa de São Tomé e Príncipe e a Nigéria, para salvar as crianças que estavam a ser afectadas pelo conflito independentista. Tudo o resto é-nos dado a entender por imagens, quer de época quer do tempo presente, culminando na visão de aviões de transporte que se inscrevem na paisagem santomense, hélices a ocuparem quartos, bares por baixo e por dentro da fuselagem, uma porta de marquise afixada a uma das antigas portas de entrada.
Opinião
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