Porto/Post/Doc: o real é quando um festival quiser

Em oitava edição a partir de sábado, 21, e até dia 30 de Novembro, o certame portuense continua a instalar-se nas fronteiras do cinema documental.

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“As nossas histórias são reais,” lê-se desde 2014 no slogan que propulsiona o Porto/Post/Doc, numa piscadela de olho ao “cinema do real” que, durante estas primeiras duas décadas do século XXI, fez saltar o conceito tradicional de documentário para fora da caixa em que a maior parte das pessoas o tinha metido. Na verdade, o cinema do real sempre existiu — o documentário nunca foi só e apenas o purismo do cinéma-vérité, e a multiplicidade de formas que foi assumindo ao longo das décadas, de Jean Rouch a António Reis e Margarida Cardoso, foram manifestações mais ou menos avant-la-lettre de algo que só anos mais tarde se classificaria como “docu-ficção” ou “filme-ensaio” ou “falso documentário”.

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“As nossas histórias são reais,” lê-se desde 2014 no slogan que propulsiona o Porto/Post/Doc, numa piscadela de olho ao “cinema do real” que, durante estas primeiras duas décadas do século XXI, fez saltar o conceito tradicional de documentário para fora da caixa em que a maior parte das pessoas o tinha metido. Na verdade, o cinema do real sempre existiu — o documentário nunca foi só e apenas o purismo do cinéma-vérité, e a multiplicidade de formas que foi assumindo ao longo das décadas, de Jean Rouch a António Reis e Margarida Cardoso, foram manifestações mais ou menos avant-la-lettre de algo que só anos mais tarde se classificaria como “docu-ficção” ou “filme-ensaio” ou “falso documentário”.