Cientistas portugueses desbastam a complexa história de domesticação da videira

Ao analisarem 100 genomas completos da videira, investigadores ajudam a clarificar (como quem desbasta para aperfeiçoar) aspectos importantes sobre a transição da videira selvagem para a doméstica na Europa.

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Videira selvagem no Alentejo Herlander Azevedo

Consideremos este cenário: há milhares de anos, a região da Transcaucásia​ acolheu a domesticação da videira. A partir daí, a planta já domesticada foi-se espalhando e chegou até ao Mediterrâneo. Depois, na Europa ocidental, as videiras domesticadas foram-se cruzando com videiras selvagens locais. Esse cruzamento poderá ter contribuindo para a adaptação de certas videiras a um clima mais húmido. Todo este percurso sobre a complexa história de domesticação da videira é sugerido (e nalgumas partes confirmado) num artigo de cientistas portugueses publicado esta sexta-feira na revista científica Science Advances.

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Consideremos este cenário: há milhares de anos, a região da Transcaucásia​ acolheu a domesticação da videira. A partir daí, a planta já domesticada foi-se espalhando e chegou até ao Mediterrâneo. Depois, na Europa ocidental, as videiras domesticadas foram-se cruzando com videiras selvagens locais. Esse cruzamento poderá ter contribuindo para a adaptação de certas videiras a um clima mais húmido. Todo este percurso sobre a complexa história de domesticação da videira é sugerido (e nalgumas partes confirmado) num artigo de cientistas portugueses publicado esta sexta-feira na revista científica Science Advances.