Bolsonaro pediu que exame final do secundário chamasse revolução ao golpe que instalou a ditadura no Brasil

O Presidente disse esta semana que o ENEM já começa a ter a “cara do governo”. Desde 2019 que o exame nacional não inclui qualquer pergunta sobre a ditadura militar (1964-1985), o que nunca tinha acontecido desde a criação da prova em 1998.

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Protesto de estudantes contra a política de educação de Bolsonaro, em 2019, no Rio de Janeiro SERGIO MORAES/Reuters

O desejo do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, de deixar o ENEM (o Exame Nacional de Ensino Médio feito no final do ensino secundário) com “a cara do governo” incluiu um pedido, feito ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, para ter questões que tratassem o Golpe Militar de 1964, que instalou a ditadura no Brasil, como uma revolução.

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O desejo do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, de deixar o ENEM (o Exame Nacional de Ensino Médio feito no final do ensino secundário) com “a cara do governo” incluiu um pedido, feito ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, para ter questões que tratassem o Golpe Militar de 1964, que instalou a ditadura no Brasil, como uma revolução.