Dinheiro da Transição Justa preocupa autarcas de Sines, Matosinhos e Abrantes

Nos concelhos de Abrantes, Matosinhos e Sines há apreensão sobre a repartição e governação dos 224 milhões de euros do Fundo para a Transição Justa. São valores “aquém das necessidades” e traduzem uma “grande injustiça”, num processo em que os territórios foram “pouco auscultados” e onde ainda há incógnitas, ouve-se entre os autarcas.

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Luísa Salgueiro, a presidente da Câmara de Matosinhos, defende que fim da refinaria tem custo de 222 milhões para a região LUSA/ESTELA SILVA

A repartição do dinheiro do Fundo para a Transição Justa (FTJ) que o Governo apresentou no acordo de parceria com a União Europeia para o Portugal 2030 preocupa os autarcas das regiões que foram inicialmente identificados por Bruxelas como sendo elegíveis para apoios no processo de descarbonização: Matosinhos (onde fechou a refinaria da Galp), Alentejo Litoral (onde encerrou a central a carvão de Sines da EDP) e Abrantes (onde está em vias de fechar a central a carvão do Pego, da Trustenergy e Endesa).

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A repartição do dinheiro do Fundo para a Transição Justa (FTJ) que o Governo apresentou no acordo de parceria com a União Europeia para o Portugal 2030 preocupa os autarcas das regiões que foram inicialmente identificados por Bruxelas como sendo elegíveis para apoios no processo de descarbonização: Matosinhos (onde fechou a refinaria da Galp), Alentejo Litoral (onde encerrou a central a carvão de Sines da EDP) e Abrantes (onde está em vias de fechar a central a carvão do Pego, da Trustenergy e Endesa).