Ollie, o cão que ajuda crianças a ultrapassarem o medo da vacina contra a covid-19

O goldendoodle de terapia ajuda as crianças de um hospital pediátrico nos Estados Unidos a ultrapassarem o medo de ser vacinadas. E, quando as crianças não precisam, ajuda os pais a lidarem com as suas doenças.

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Reuters/MIKE BLAKE

Não há receio de vacinas como o de uma criança de nove anos que olha para uma agulha hipodérmica. E não há remédio como Ollie, um goldendoodle de terapia que ajuda crianças no hospital Rady Children, em San Diego, a ultrapassar a ansiedade em relação à vacina contra a covid-19.

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Não há receio de vacinas como o de uma criança de nove anos que olha para uma agulha hipodérmica. E não há remédio como Ollie, um goldendoodle de terapia que ajuda crianças no hospital Rady Children, em San Diego, a ultrapassar a ansiedade em relação à vacina contra a covid-19.

Ollie e outros 14 cães do PetSmart Paws for Hope Canine Therapy Program têm ajudado crianças entre os cinco e os onze anos desde que estas se tornaram elegíveis para a vacina contra a covid-19, no início do mês.

Nos Estados Unidos, os adultos têm mostrado resistência às vacinas, questionando o quão rapidamente foram criadas, os efeitos secundários ou, em muitos casos, medos associados a rumores falsos. As crianças só têm medo que doa. 

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O medo antecipado da injecção deixou Avery Smith, de nove anos, em lágrimas. Até que Ollie chegou e sentou-se aos seus pés. Kelli Donahue, mãe de Avery, tirou uma fotografia da filha com o cão e a irmã Olive, de seis anos. “Ajudou-me porque nunca tinha tomado a vacina contra a covid-19 antes e não sabia como ia ser. Mas quando vi o cão, ajudou-me a relaxar”, afirmou Avery.

Antes da vacina, os cães já estavam encarregados de alegrar os pacientes do hospital pediátrico, muitos deles a lutar contra o cancro ou outras doenças que podem desmoralizar os pacientes, os pais ou os funcionários do hospital. “Às vezes, os pais dizem-nos ‘ele ainda está a dormir, mas posso fazer mimos ao cão?’”, disse a dona de Ollie, Kristin Gist, 75 anos, voluntária de terapia canina e antiga directora de programas do hospital. “Eles podem acariciar o cão e acabam por se sentir melhor.”

Quando as restrições devido à covid-19 apertaram, no ano passado, as cerca de 20 mil visitas caninas cessaram. Recomeçaram há cerca de três meses. “Não havia nada. Estava silencioso. As crianças estavam aborrecidas”, disse Carlos Delgado, porta-voz do hospital. “Graças a Deus conseguimos trazer o programa de volta. Até uma visita de três minutos com um cão faz diferença no dia.”