Uma Família Inglesa “abastardada”, com James Baldwin e populismos lá fora e cá dentro

A sétima edição do mini-festival da mala voadora arranca esta quinta-feira com a reconstituição de um debate histórico sobre as tensões raciais na América.

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JOÃO PINTO FÉLIX

Em Fevereiro de 1965, a Universidade de Cambridge acolhia um debate que ficaria para a história. De um lado estava James Baldwin, romancista, poeta, dramaturgo, figura de proa do movimento negro americano e da cultura da América do século XX. Do outro lado, William F. Buckley, comentador político de direita, assumido opositor da Lei dos Direitos Civis de 1964 (Civil Rights Act) e fundador da revista National Review, uma importante peça do xadrez do movimento conservador americano.

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Em Fevereiro de 1965, a Universidade de Cambridge acolhia um debate que ficaria para a história. De um lado estava James Baldwin, romancista, poeta, dramaturgo, figura de proa do movimento negro americano e da cultura da América do século XX. Do outro lado, William F. Buckley, comentador político de direita, assumido opositor da Lei dos Direitos Civis de 1964 (Civil Rights Act) e fundador da revista National Review, uma importante peça do xadrez do movimento conservador americano.