Michel Temer quer mudar o sistema político brasileiro para acabar com o “trauma” do impeachment
Discutiram-se em Lisboa os caminhos pelos quais deve seguir o sistema de governo brasileiro. Michel Temer, que chegou ao Palácio do Planalto por causa do impeachment de Dilma Rousseff, quer reduzir as hipóteses de que isso volte a acontecer.
O Brasil precisa de um novo sistema político? Muitas das principais figuras políticas brasileiras acham que sim, que é preciso passar do actual presidencialismo de coalizão (coligação) em que o Presidente articula uma maioria que lhe permita governar após ter sido eleito, para um sistema semipresidencialista, em que exista um primeiro-ministro que sai de uma maioria parlamentar. Dessa forma, espera-se obter maior estabilidade e reduz-se o risco de impeachment do Presidente, “que causa sempre um trauma institucional”, defende Michel Temer, ex-Presidente do Brasil que herdou o cargo em resultado do processo de destituição da Presidente Dilma Rousseff.
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O Brasil precisa de um novo sistema político? Muitas das principais figuras políticas brasileiras acham que sim, que é preciso passar do actual presidencialismo de coalizão (coligação) em que o Presidente articula uma maioria que lhe permita governar após ter sido eleito, para um sistema semipresidencialista, em que exista um primeiro-ministro que sai de uma maioria parlamentar. Dessa forma, espera-se obter maior estabilidade e reduz-se o risco de impeachment do Presidente, “que causa sempre um trauma institucional”, defende Michel Temer, ex-Presidente do Brasil que herdou o cargo em resultado do processo de destituição da Presidente Dilma Rousseff.