Marcelo diz que reputação continua intacta e que militares são “orgulho de Portugal”
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, despediu-se ao fim da noite desta segunda-feira de um contingente de 110 militares portugueses das Forças Nacionais Destacadas que parte para a República Centro-Africana (RCA), afirmando que a “reputação [dos militares] continua intacta” e que são “o orgulho de Portugal”.
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, despediu-se ao fim da noite desta segunda-feira de um contingente de 110 militares portugueses das Forças Nacionais Destacadas que parte para a República Centro-Africana (RCA), afirmando que a “reputação [dos militares] continua intacta” e que são “o orgulho de Portugal”.
Na cerimónia de despedida, no Aeroporto de Figo Maduro, Marcelo Rebelo de Sousa disse que não é “um ou 10 casos” que possam vir a acontecer que vão abalar a reputação dos militares naquela que é a décima missão na RCA, numa referência ao caso da Operação Miríade.
O Presidente da República definiu ainda os militares em “três palavras muito simples": “Vós sois o orgulho de Portugal”. Marcelo Rebelo de Sousa disse também que deverá voltar à República Centro-Africana na primavera de 2022, lembrando que as forças militares portuguesas estão naquele país africano por três razões.
“A primeira razão chama-se construção da paz que é inseparável de uma missão também humanitária. A paz, a estabilidade social, o apoio às populações, sobretudo aos mais carenciados, às crianças, às mulheres, aos mais idosos, aos mais dependentes num clima de conflito”, observou. Além de fazer referência à Operação Miríade, o Presidente da República também não esqueceu a crise das migrações, dizendo que as fronteiras da Europa começam em África.
“As fronteiras de Portugal começam em África, nestes dias as fronteiras da Europa começam em áfrica, muitos europeus demoraram a perceber isso. Pensavam que as fronteiras começavam no [Oceano] Atlântico ou no [Mar] Mediterrâneo, ou quando muito no norte de África e não perceberam as migrações que avançam rapidamente do centro de África para o norte de África e de África para a Europa”, alertou.