Covid-19: Áustria institui confinamento nacional para não vacinados
A Áustria tem uma das taxas de vacinação mais baixas da Europa Ocidental, estando em cerca de 65% da população totalmente vacinada.
O Governo austríaco instituiu um confinamento nacional para quem não está vacinado contra a covid-19, com início marcado para esta meia-noite, com o objectivo de abrandar a propagação do novo coronavírus no país.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Governo austríaco instituiu um confinamento nacional para quem não está vacinado contra a covid-19, com início marcado para esta meia-noite, com o objectivo de abrandar a propagação do novo coronavírus no país.
Segundo agência de notícias AP, a medida proíbe os não vacinados maiores de 12 anos de saírem de casa, excepto para trabalhar, fazer compras, dar um passeio ou para serem vacinados.
Nas últimas semanas, a Áustria tem registado uma “tendência preocupante” de aumento de casos de infecção pelo novo coronavírus, tendo o número de casos positivos nas últimas 24 horas atingido os 11.552 novos casos.
“É nosso dever como Governo proteger o povo. Por isso, decidimos que a partir de segunda-feira haverá confinamento para os não vacinados”, explicou o chanceler austríaco, em declarações aos jornalistas.
A AP explica que as autoridades austríacas receiam que o pessoal hospitalar já não seja capaz de lidar com o aumento de doentes com covid-19.
A medida anunciada vai afectar cerca de dois milhões de pessoas naquele país alpino, que tem cerca de 8,9 milhões de habitantes, e vai vigorar por 10 dias, tendo sido pedido à polícia vigilância para ter a certeza que quem anda na rua está vacinado.
A Áustria tem uma das taxas de vacinação mais baixas da Europa Ocidental, estando em cerca de 65% da população totalmente vacinada.