Amor de Perdição, 1921: a história de um filme e sua banda-sonora

Este sábado e domingo, na Cinemateca, em Lisboa, e no Coliseu do Porto, a super produção do cinema mudo português é exibida como se estreou em 1921. Um trabalho conjunto da Cinemateca, da Orquestra Metropolitana de Lisboa e de musicólogos da Universidade Nova de Lisboa.

Foto
rui gaudêncio

Pela janela entreaberta, ouve-se o zumbido dos carros que atravessam a Avenida da Índia. Lá fora, o som de uma cidade no século XXI. Cá dentro, numa das salas da sede da Orquestra Metropolitana de Lisboa, trabalha-se outro tempo. “Adeus, Simão, até à eternidade”, diz o entretítulo no ecrã do computador aberto na cauda do piano. Na sala, a música cresce em dramatismo e Teresa de Albuquerque agoniza, despedindo-se da vida enquanto o barco que leva Simão Botelho para o degredo navega à sua vista. Cordas, piano e contrabaixo em uníssono para as notas finais. Teresa arrojada no chão, morta.

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