Folclore e algoritmos ajudam a decifrar teorias da conspiração
Uma equipa de investigadores nos EUA utiliza inteligência artificial e folclore para analisar as diferenças entre histórias verdadeiras e histórias completamente fabricadas. Bill Gates é um vilão popular.
As muitas teorias da conspiração associadas à covid-19 não têm nada de novo. Tal como outras narrativas contemporâneas, juntam antenas 5G, vacinas, feitiçaria, e Hillary Clinton e Bill Gates no papel de vilões — o vírus SARS-Cov-2 é só mais um dos protagonistas. Algumas histórias remontam à caça às bruxas do século XV. A ideia é defendida por um grupo de investigadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos EUA, que está a tentar ensinar algoritmos a decifrar a estrutura das teorias da conspiração para perceber como são criadas.
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