Conseguiria alguém ler Anna Karénina no ecrã de um smartphone? A resposta parece óbvia: não. Reformulada a pergunta — haverá hoje quem tenha tempo (e q.b. de concentração) para passar da célebre frase de abertura: “Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira” e, em suporte adequado, atirar-se às 846 páginas da obra-prima de Tolstoi? —, não creio que a conclusão possa ser tão taxativa (refiro-me às 846 páginas da tradução de António Pescada, Relógio D’Água, 2006).
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Conseguiria alguém ler Anna Karénina no ecrã de um smartphone? A resposta parece óbvia: não. Reformulada a pergunta — haverá hoje quem tenha tempo (e q.b. de concentração) para passar da célebre frase de abertura: “Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira” e, em suporte adequado, atirar-se às 846 páginas da obra-prima de Tolstoi? —, não creio que a conclusão possa ser tão taxativa (refiro-me às 846 páginas da tradução de António Pescada, Relógio D’Água, 2006).