Ampliação do “taxiway” no aeroporto do Porto está concluída
Foram acrescentados 1300 metros ao caminho de circulação paralelo à pista e reabilitados 600 metros do “taxiway”. Ainda foi instalada nova sinalização operacional, utilizando mais de 200 quilómetros de cabos eléctricos.
A ANA Aeroportos de Portugal anunciou esta quarta-feira a conclusão da ampliação do “taxiway” no aeroporto do Porto, acrescentando 1300 metros ao caminho de circulação paralelo à pista, num investimento que rondou os 31 milhões de euros.
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A ANA Aeroportos de Portugal anunciou esta quarta-feira a conclusão da ampliação do “taxiway” no aeroporto do Porto, acrescentando 1300 metros ao caminho de circulação paralelo à pista, num investimento que rondou os 31 milhões de euros.
Em comunicado, a ANA, que é detida pela VINCI Airports, diz que “foram concluídas, no final de Outubro, as obras de renovação e ampliação do caminho de circulação/"taxiway"Fox” no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.
“Acrescentando 1.300 metros ao caminho de circulação paralelo à pista, incluindo um desvio que permitirá uma melhor sequência de descolagens e uma saída rápida da pista de 300 metros”, refere a ANA, dando conta de que durante as obras “foram reabilitados 600 metros do “taxiway” e instalada nova sinalização operacional, utilizando mais de 200 quilómetros de cabos eléctricos”.
“Este investimento, de cerca de 31 milhões de euros, da ANA/VINCI Airports, representa uma melhoria operacional fundamental, com impacto positivo imediato para as companhias aéreas e passageiros. Este novo caminho de circulação de aeronaves irá melhorar a eficiência e a capacidade do aeroporto do Porto e consequentemente reforçar a sua importância na região e no país como catalisador do desenvolvimento económico”, explica a empresa.
Segundo a ANA, a expansão do “taxiway” permite ao aeroporto do Porto “manter o seu trajecto de crescimento sustentado no futuro”.
“No período anterior à crise pandémica, o aeroporto do Porto atingiu consistentemente níveis elevados de crescimento do tráfego de passageiros e está hoje entre os melhores aeroportos a recuperar em Portugal, com mais de 60% do tráfego que registou em 2019 já recuperado e 76 destinos operados este verão”, sublinha a gestora dos aeroportos nacionais.
As obras agora concluídas “fazem parte da estratégia da ANA/Vinci para a modernização do aeroporto do Porto, cujos investimentos já incluíram a remodelação da área comercial, uma nova área de rastreio de segurança, utilizando tecnologia de ponta e a inovação aplicada à melhoria da experiência dos passageiros”.
“Como as recentes parcerias com universidades para desenvolver soluções robóticas para limpeza e desinfecção e o investimento em soluções biométricas no registo e embarque de passageiros”, lê-se no comunicado.
A ANA frisa que “este investimento e estratégia contínuos têm merecido um forte reconhecimento da indústria, como a recente menção do aeroporto do Porto como “highly commended” nos prémios ACI Europe Awards 2021”.
“Em 2020, o Airports Council International distinguiu o aeroporto do Porto como “Melhor Aeroporto Europeu na categoria de cinco a 15 milhões de passageiros”. O aeroporto do Porto recebeu também recentemente o selo Clean and Safe do Turismo de Portugal, renovado este ano, e foi certificado pelo Bureau Veritas que aprova as medidas sanitárias implementadas pelos Aeroportos VINCI”, diz o comunicado.
Segundo Thierry Ligonnière, CEO (presidente executivo) da ANA Aeroportos de Portugal, citado no comunicado, este investimento vai permitir “aproveitar ao máximo, e nas melhores condições, a esperada retoma do tráfego aéreo”.
“Com esta melhoria, o aeroporto do Porto irá consolidar a sua posição como o principal aeroporto do noroeste da Península Ibérica, permanecendo uma referência em termos de conectividade e qualidade de serviço”, salienta o responsável.
Thierry Ligonnière afirma ainda que “os aeroportos ANA/VINCI estão profundamente empenhados na sustentabilidade ambiental dos seus projectos e actividade”.
“Acreditamos que a extensão deste “taxiway” será mais um bom exemplo da nossa capacidade de contribuir para o desenvolvimento económico sustentável das regiões que servimos”, assume o CEO da ANA.