Anticorpos descem, mas imunidade celular continua eficaz meses após vacina
O estudo da imunidade celular mostra que 91% dos funcionários do Centro Hospitalar do Médio Tejo têm uma boa resposta imunitária ao vírus SARS-CoV-2, apesar da descida abrupta de anticorpos. “Afinal, o organismo tem a memória para o vírus”, sintetiza Carlos Cortes, que está também a analisar a imunidade celular em quem leva a terceira dose da vacina.
Quando o número de casos de infecção começou a subir no Verão deste ano, o médico Carlos Cortes temeu que pudesse haver um novo surto no hospital em que trabalha. Antes da vacinação, tinham sido mais de 320 os trabalhadores infectados e os estudos mostravam que os anticorpos baixavam significativamente nos meses após a toma da vacina. “Isto vai ser uma calamidade, pensámos. Mas não foi”, conta ao PÚBLICO. Apesar de haver menos restrições e de o país estar mais desconfinado, só nove dos cerca de 2000 funcionários do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) ficaram infectados.
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Quando o número de casos de infecção começou a subir no Verão deste ano, o médico Carlos Cortes temeu que pudesse haver um novo surto no hospital em que trabalha. Antes da vacinação, tinham sido mais de 320 os trabalhadores infectados e os estudos mostravam que os anticorpos baixavam significativamente nos meses após a toma da vacina. “Isto vai ser uma calamidade, pensámos. Mas não foi”, conta ao PÚBLICO. Apesar de haver menos restrições e de o país estar mais desconfinado, só nove dos cerca de 2000 funcionários do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) ficaram infectados.