Johan Rockström: “Glasgow tem de ser o momento em que todos os planos são aprovados”

O mundo está “a perder a paciência”, avisa o presidente do Instituto de Potsdam de Investigação sobre o Impacto Climático, defendendo que a única forma de as COP manterem alguma credibilidade depende dos resultados que se alcançarem agora.

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Zona florestal na Indonésia a ser destruída para plantações de óleo de palma HOTLI SIMANJUNTAK/EPA

Os dias estão a passar na cimeira do clima (COP26), em Glasgow, e os apelos para que os negociadores sejam capazes de chegar a resultados compatíveis com as metas do Acordo de Paris (de manter o aquecimento global bem abaixo dos dois graus Celsius e, se possível, no 1,5 graus) não param de se ouvir. À margem da entrega do Prémio Gulbenkian para a Humanidade, esta manhã, na cimeira do clima, Johan Rockström, director do Instituto de Potsdam de Investigação sobre o Impacto Climático, foi mais uma delas. “Há muita coisa em risco. Glasgow tem de ser capaz de dar uma resposta, esta é a nossa última hipótese para conseguirmos manter o limite [do aquecimento global] nos 1,5 graus Celsius”, disse.

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Os dias estão a passar na cimeira do clima (COP26), em Glasgow, e os apelos para que os negociadores sejam capazes de chegar a resultados compatíveis com as metas do Acordo de Paris (de manter o aquecimento global bem abaixo dos dois graus Celsius e, se possível, no 1,5 graus) não param de se ouvir. À margem da entrega do Prémio Gulbenkian para a Humanidade, esta manhã, na cimeira do clima, Johan Rockström, director do Instituto de Potsdam de Investigação sobre o Impacto Climático, foi mais uma delas. “Há muita coisa em risco. Glasgow tem de ser capaz de dar uma resposta, esta é a nossa última hipótese para conseguirmos manter o limite [do aquecimento global] nos 1,5 graus Celsius”, disse.