Reportagem
“O problema das refeições escolares é o que elas custam”
Em menos de cinco anos, os produtos biológicos que representavam 10% das refeições servidas nas escolas primárias dos Olivais passaram a representar metade. Mas o investimento do Estado por refeição escolar mantém-se o mesmo. “É um valor muito baixo se nós queremos inovar.”
Nas escolas dos Olivais em Lisboa, tal como nos estabelecimentos do resto do país, a comida era confeccionada nas cozinhas. Depois, passou a ser fornecida por empresas contratadas pelo Ministério da Educação ou pelas autarquias. Em 2017, com o acordo entre a Junta de Freguesia dos Olivais e a Agrobio — Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, a comida voltou a ser confeccionada nas cozinhas das escolas primárias e, sempre que possível, com produtos biológicos.