Perto de mil pessoas manifestam-se em Lisboa por maior justiça climática
“Não fritem o planeta!” Ou: “Energias renováveis para todos.” Foram alguns dos pedidos feitos nas ruas de Lisboa, neste domingo.
Cerca de mil pessoas manifestaram-se neste domingo em Lisboa numa marcha em defesa de uma maior justiça climática e exigindo mais acção aos líderes políticos mundiais para se definirem medidas concretas para travar o aquecimento global.
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Cerca de mil pessoas manifestaram-se neste domingo em Lisboa numa marcha em defesa de uma maior justiça climática e exigindo mais acção aos líderes políticos mundiais para se definirem medidas concretas para travar o aquecimento global.
Num percurso que começou na praça Martim Moniz e subiu pela avenida Almirante Reis até à Alameda, largas centenas de manifestantes entoaram cânticos de protesto e empunharam dezenas de cartazes e tarjas. Entre estas, algumas alertavam que “Não há planeta B!” e para a “Precariedade planetária”, exigindo aos governos “Energias renováveis para todos” e que “Não fritem o planeta!”
A concentração, que contou também com as presenças da porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, e da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, foi sempre controlada de muito perto por vários agentes da PSP, que se colocaram tanto à frente dos manifestantes, como no final do cortejo, que condicionou parcialmente durante a tarde a circulação rodoviária nesta artéria da capital.
Convocada pela plataforma Salvar o Clima, a manifestação reuniu várias organizações portuguesas que apelam a cortes drásticos nas emissões de gases com efeito de estufa, a uma transição justa e à justiça climática global, numa iniciativa à escala global para criar pressão sobre a 26.ª Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre alterações climáticas (COP26).
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, activistas e decisores públicos estão reunidos até 12 de Novembro em Glasgow, na Escócia, para actualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.