Corrupção, luto, presos, creches, leis laborais: a AR em maratona

Partidos têm três semana para apostar em terminar projectos de lei que já foram aprovados na generalidade em plenário e que só precisam de trabalho em comissão.

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Daniel Rocha

São apenas três semanas e raros serão os novos temas a admitir: os deputados vão procurar limpar as gavetas das comissões para fechar o processo legislativo dos temas mais importantes numa corrida que ameaça deixar pelo caminho assuntos de peso sob o argumento de não se legislar à pressa. O pacote anti-corrupção é o assunto que mais partidos apontam como estando no topo das prioridades para discutir e votar até ao fim do mês, de acordo com uma ronda que o PÚBLICO fez pelos partidos. Aliás, todos os partidos, do PS ao Chega, têm projectos de lei sobre esta matéria que baixaram sem votação e, por isso, querem vê-los votados. Mas há também quem olhe para a lei laboral, o cartão do adepto, a libertação de presos, a dádiva de sangue, o luto parental, o lobbying e os direitos dos animais.

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São apenas três semanas e raros serão os novos temas a admitir: os deputados vão procurar limpar as gavetas das comissões para fechar o processo legislativo dos temas mais importantes numa corrida que ameaça deixar pelo caminho assuntos de peso sob o argumento de não se legislar à pressa. O pacote anti-corrupção é o assunto que mais partidos apontam como estando no topo das prioridades para discutir e votar até ao fim do mês, de acordo com uma ronda que o PÚBLICO fez pelos partidos. Aliás, todos os partidos, do PS ao Chega, têm projectos de lei sobre esta matéria que baixaram sem votação e, por isso, querem vê-los votados. Mas há também quem olhe para a lei laboral, o cartão do adepto, a libertação de presos, a dádiva de sangue, o luto parental, o lobbying e os direitos dos animais.