Mãe de Danijoy: “Como é que uma pessoa morre dentro de uma cadeia e não se chama a PJ?”

Centenas manifestaram-se em frente ao Estabelecimento Prisional de Lisboa para demonstrarem o seu apoio à família de Danijoy Pontes, que ali morreu a 15 de Setembro. Ministério Público arquivou processo, mas Polícia Judiciária nunca investigou. Família pede para caso “não ser abafado”. Críticos falam de silêncio de instituições.

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Alice Santos tem estampado o rosto do filho numa t-shirt: Danijoy Pontes. Agarra no microfone para lamentar a sua morte no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) a 15 de Setembro. “Como é que uma pessoa morre dentro de uma cadeia e não se chama a PJ?”, questiona perante centenas de manifestantes que na tarde de sábado foram prestar solidariedade à família. “Porque é que até agora não apareceu a verdade? Porque estão dizer que foi ataque cardíaco? Se foi ataque cardíaco foi provocado por alguma coisa aqui dentro. Ataque cardíaco é por muitas coisas.”

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Alice Santos tem estampado o rosto do filho numa t-shirt: Danijoy Pontes. Agarra no microfone para lamentar a sua morte no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) a 15 de Setembro. “Como é que uma pessoa morre dentro de uma cadeia e não se chama a PJ?”, questiona perante centenas de manifestantes que na tarde de sábado foram prestar solidariedade à família. “Porque é que até agora não apareceu a verdade? Porque estão dizer que foi ataque cardíaco? Se foi ataque cardíaco foi provocado por alguma coisa aqui dentro. Ataque cardíaco é por muitas coisas.”