Quis o acaso que ouvíssemos, pela primeira vez Shade, o novo álbum de Liz Harris, ou seja Grouper, numa viagem de comboio. Como a maior parte dos restantes registos da compositora-cantora americana é uma daquelas obras que nos submerge, com invisíveis partículas acústicas ou ruídos abstractos parecendo flutuar, ao mesmo tempo que a reverberação e a voz nos transportam no tempo e no espaço, no que parece constituir um convite em aberto para que cada um se projecte na música. Onde estamos? Para onde vamos? Existe qualquer coisa de vago, como se a sua música fossem apenas indícios que cada um vai preenchendo, dependendo da paisagem exterior e do mundo interior.
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Quis o acaso que ouvíssemos, pela primeira vez Shade, o novo álbum de Liz Harris, ou seja Grouper, numa viagem de comboio. Como a maior parte dos restantes registos da compositora-cantora americana é uma daquelas obras que nos submerge, com invisíveis partículas acústicas ou ruídos abstractos parecendo flutuar, ao mesmo tempo que a reverberação e a voz nos transportam no tempo e no espaço, no que parece constituir um convite em aberto para que cada um se projecte na música. Onde estamos? Para onde vamos? Existe qualquer coisa de vago, como se a sua música fossem apenas indícios que cada um vai preenchendo, dependendo da paisagem exterior e do mundo interior.