Nunca foram mortos tantos activistas ambientais como em 2020 — e os assassinatos “são a ponta do icebergue”
Foram assassinados 228 defensores da Terra e do ambiente, o que faz de 2020 “o pior ano de que há registo”, segundo a ONG Global Witness. Ao PÚBLICO, uma das responsáveis pela contagem sublinha que os países europeus “têm um grande papel” nos cenários de violência contra ambientalistas e não podem ignorar as ligações a sectores que perpetram os ataques em outras partes do mundo.
Durante um 2020 assolado pela pandemia, o mundo parou: o isolamento das populações parou a economia, atrasou a educação, alterou paradigmas e expôs problemas que não se conheciam até uma paralisação global. Mas a luta pela protecção do ambiente continuou e as baixas nesta guerra atingiram um valor recorde: o ano passado foi “o pior de que há registo”, com 228 activistas ambientais assassinados, uma média de quatro por semana. Este é o principal número avançado pelo relatório “Last Line of Defence” da Global Witness, uma organização não-governamental (ONG) de direitos humanos que há nove anos recolhe os dados de mortalidade dos defensores da Terra e do ambiente.
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Durante um 2020 assolado pela pandemia, o mundo parou: o isolamento das populações parou a economia, atrasou a educação, alterou paradigmas e expôs problemas que não se conheciam até uma paralisação global. Mas a luta pela protecção do ambiente continuou e as baixas nesta guerra atingiram um valor recorde: o ano passado foi “o pior de que há registo”, com 228 activistas ambientais assassinados, uma média de quatro por semana. Este é o principal número avançado pelo relatório “Last Line of Defence” da Global Witness, uma organização não-governamental (ONG) de direitos humanos que há nove anos recolhe os dados de mortalidade dos defensores da Terra e do ambiente.