Ariya é o novo crossover eléctrico da Nissan
Depois do êxito do Leaf, a Nissan espera conseguir repetir a receita do sucesso eléctrico com um novo crossover a esbanjar potência.
A Nissan tem sido precursora em vários “campeonatos”. Foi o caso do Qashqai, com que praticamente “inventou” um segmento, em 2007, tendo assistido posteriormente todas as outras marcas a seguir o seu caminho (e até a irem mais longe); ou do Leaf, o primeiro eléctrico de produção em massa, lançado em 2010, e que, até hoje soma mais unidades do género produzidas e vendidas – e, apesar de já não ser o mais vendido do ano, tem conseguido estar entre os líderes mundiais do mercado BEV (em 2020, a estrela foi o Tesla Model 3).
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A Nissan tem sido precursora em vários “campeonatos”. Foi o caso do Qashqai, com que praticamente “inventou” um segmento, em 2007, tendo assistido posteriormente todas as outras marcas a seguir o seu caminho (e até a irem mais longe); ou do Leaf, o primeiro eléctrico de produção em massa, lançado em 2010, e que, até hoje soma mais unidades do género produzidas e vendidas – e, apesar de já não ser o mais vendido do ano, tem conseguido estar entre os líderes mundiais do mercado BEV (em 2020, a estrela foi o Tesla Model 3).
Agora, a marca nipónica espera com um 2-em-1 reconquistar um lugar de destaque, ao aproveitar o seu conhecimento do mundo eléctrico assim como a experiência nos crossovers. Nasceu assim o Ariya, nome que a Nissan pretende tornar “sinónimo da nova e brilhante visão de design e engenharia” da casa – e que, curiosamente, é o nome de uma sobrinha de uma executiva do emblema, o que deu azo a várias especulações.
Independentemente da origem, o destino deste Ariya é conquistar a Europa, tendo sido concebido para ser tão apetecível (e eficiente) na gelada Escandinávia como nas estreitas ruelas das quentes localidades à beira do Mediterrâneo. Além disso, foi decidido que se pretendia um carro de “proporções elegantes, implementadas num chassis de elevado desempenho, aceleração fulgurante e uma frente imponente”. Para tal, foram introduzidas “modificações no software de condução e travagem, assim como afinados elementos do conforto interior, com o objectivo de optimizar o desempenho”.
O resultado é um carro que chega com uma bateria de iões de lítio com duas distintas capacidades (63 kWh ou 87 kWh), para autonomias de 350 a 500 quilómetros, dois sistemas de tracção (duas e quatro rodas motrizes) e potências para todos os gostos, de 218 a 394cv.
Qualquer uma das versões apresenta acelerações de respeito – a mais “lentinha” vai de 0-100 km/h em 7,5 segundos; a mais veloz, em 5,1 segundos –, mas enquanto a versão com bateria de 63 kWh se fica por uma velocidade máxima de 160 km/h, a mais potente permite que o ponteiro atinja os 200 km/h.
Para carregar o carro, há de série um cabo de 7,4 kW no Ariya de 63 kWh, enquanto o com bateria de 87 kWh é proposto com um carregador de 22 kW. Em estações ultra-rápidas, ambas as baterias admitem uma potência de carga até 130 kW. Qualquer uma das versões será ainda equipada com um cabo para tomadas domésticas.
Por dentro, dá cartas o espaço, nomeadamente para bagagens, com uma mala que pode acomodar desde 415 litros (tracção integral, com dois motores, um em cada eixo) até 468 litros (tracção dianteira). Mas também a tecnologia, com dois ecrãs digitais de 12,3’’ interligados, podendo a informação exibida ser trocada a qualquer altura. E nem a inteligência artificial foi esquecida: basta dizer “Olá, Nissan” para que se obtenha ajuda com as mais variadas funções, da navegação à climatização.
A Portugal, o Nissan Ariya só deverá começar a chegar no Verão, mas as encomendas arrancam mais cedo, em Janeiro, por um valor base que deverá ficar acima dos 45 mil euros.