A programação do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) tem sido uma vítima quer da pandemia, quer da falta de uma política cultural consequente que entenda, enquadre e apoie o teatro musical. Cronicamente suborçamentada, sem largueza de espaços próprios, sem meios adicionais para reagir com energia à emergência sanitária através de planos de contingência como aqueles que foram implementados em Madrid ou em Viena, sem qualquer sensibilidade por parte da tutela, a instituição encarou o abandono da cena como uma fatalidade, sem se expandir para outros palcos e apostando na apresentação de versões de concerto de partituras de ópera. Quem iria dizer à ministra que o espectáculo de ópera, a razão de ser do São Carlos, deixou aí de existir?
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A programação do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) tem sido uma vítima quer da pandemia, quer da falta de uma política cultural consequente que entenda, enquadre e apoie o teatro musical. Cronicamente suborçamentada, sem largueza de espaços próprios, sem meios adicionais para reagir com energia à emergência sanitária através de planos de contingência como aqueles que foram implementados em Madrid ou em Viena, sem qualquer sensibilidade por parte da tutela, a instituição encarou o abandono da cena como uma fatalidade, sem se expandir para outros palcos e apostando na apresentação de versões de concerto de partituras de ópera. Quem iria dizer à ministra que o espectáculo de ópera, a razão de ser do São Carlos, deixou aí de existir?