Coisa estranha, esta de ver um filme de Franco Maresco, eterno pauzinho verrinoso na engrenagem do cinema italiano, a chegar ao circuito comercial português (pela primeira vez, salvo erro ou omissão). Era uma Vez a Máfia — prémio do júri em Veneza 2019 — pode remeter para as memórias “mafiosas” do espectador português (da série televisiva Polvo ao Traidor de Marco Bellocchio), mas assume-se como sequela directa de um anterior filme do cineasta siciliano, Belluscone (2014), que só vimos por cá em festivais (como aliás a maior parte da sua obra).
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Coisa estranha, esta de ver um filme de Franco Maresco, eterno pauzinho verrinoso na engrenagem do cinema italiano, a chegar ao circuito comercial português (pela primeira vez, salvo erro ou omissão). Era uma Vez a Máfia — prémio do júri em Veneza 2019 — pode remeter para as memórias “mafiosas” do espectador português (da série televisiva Polvo ao Traidor de Marco Bellocchio), mas assume-se como sequela directa de um anterior filme do cineasta siciliano, Belluscone (2014), que só vimos por cá em festivais (como aliás a maior parte da sua obra).