Percebo a tentação – não consigo perceber a tentativa. A tentação nasce de uma frustração compreensível: Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos andam há anos a penar na oposição, e agora que têm finalmente uma hipótese séria de chegar ao poder, aparecem dois rivais para lhes tirar o pão da boca. É chato, sem dúvida – António José Seguro que o diga. Mas, apesar de muito chato e de muito frustrante, não há forma democraticamente aceitável de passar da tentação de manter o poder à tentativa de subverter as regras básicas de um partido político. Não há legitimidade externa sem legitimidade interna. Não se vai para eleições nacionais a fugir de eleições partidárias. Ninguém vota em dois cobardes para tomar conta de um país.
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Percebo a tentação – não consigo perceber a tentativa. A tentação nasce de uma frustração compreensível: Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos andam há anos a penar na oposição, e agora que têm finalmente uma hipótese séria de chegar ao poder, aparecem dois rivais para lhes tirar o pão da boca. É chato, sem dúvida – António José Seguro que o diga. Mas, apesar de muito chato e de muito frustrante, não há forma democraticamente aceitável de passar da tentação de manter o poder à tentativa de subverter as regras básicas de um partido político. Não há legitimidade externa sem legitimidade interna. Não se vai para eleições nacionais a fugir de eleições partidárias. Ninguém vota em dois cobardes para tomar conta de um país.