Novos limites para a poluição do ar da OMS impelem avanço da mobilidade eléctrica nas cidades

Organização Mundial de Saúde reviu as suas recomendações e alerta para a necessidade de diminuir os limites admissíveis de vários poluentes, entre eles o dióxido de azoto, que está muito associado à queima de combustíveis fósseis.

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Apesar da evolução nos motores, os automóveis continuam a ser uma fonte importante de poluentes, como o NO2 Nelson Garrido

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma redução considerável dos limites admissíveis de concentração de poluentes que mais afectam a qualidade do ar que respiramos, e que em Portugal estão associados a mais de 6000 mortes, anualmente. Os novos limites são bastante mais exigentes do que os que vigoram hoje na União Europeia, e, se entrassem amanhã em vigor, só poderiam ser cumpridos, no espaço urbano, com uma limitação “brutal” da circulação de veículos com motores de combustão nas cidades, explica Francisco Ferreira, investigador nesta área e presidente da Associação Ambientalista Zero.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma redução considerável dos limites admissíveis de concentração de poluentes que mais afectam a qualidade do ar que respiramos, e que em Portugal estão associados a mais de 6000 mortes, anualmente. Os novos limites são bastante mais exigentes do que os que vigoram hoje na União Europeia, e, se entrassem amanhã em vigor, só poderiam ser cumpridos, no espaço urbano, com uma limitação “brutal” da circulação de veículos com motores de combustão nas cidades, explica Francisco Ferreira, investigador nesta área e presidente da Associação Ambientalista Zero.