Trabalhadores do Metro de Lisboa continuam em greve nos próximos dias
Trabalhadores do Metro de Lisboa iniciam nesta segunda-feira uma greve às horas extraordinárias por dez dias renováveis e cumprem, nesta terça-feira, um terceiro dia de greve parcial entre as 5h e as 9h30 para a generalidade dos trabalhadores.
Os trabalhadores do Metro de Lisboa iniciam esta segunda-feira uma greve às horas extraordinárias por 10 dias renováveis, contra o congelamento salarial, pela reposição de efectivos e pelas progressões na carreira, segundo a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
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Os trabalhadores do Metro de Lisboa iniciam esta segunda-feira uma greve às horas extraordinárias por 10 dias renováveis, contra o congelamento salarial, pela reposição de efectivos e pelas progressões na carreira, segundo a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).
Na terça-feira, os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem um terceiro dia de greve parcial entre as 5h e as 09h30 para a generalidade dos trabalhadores e das 9h30 às 12h30 para o sector administrativo e técnico, prevendo-se que as estações não abram como habitualmente para iniciar a circulação de comboios às 6h30 e que o serviço arranque às 10h15, tal como nos dois dias de greve parcial da semana passada. Para quinta-feira, dia 4, está prevista uma greve de 24 horas.
O pré-aviso foi entregue em 6 de Outubro “devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do Metropolitano de Lisboa”, segundo informação da Fectrans.
Na origem das paralisações está o protesto contra o congelamento salarial e a luta pela aplicação de todos os compromissos assumidos pelo Ministério do Ambiente e Acção Climática, em que se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa, pelo preenchimento imediato do quadro operacional e pelas progressões na carreira.
Os trabalhadores do Metro cumpriram em 26 e 28 de Outubro duas greves parciais, que, segundo a Fectrans, tiveram uma adesão elevada. Segundo a transportadora, no dia 26 a paralisação teve uma adesão de 42,62% e no dia 28 de 45,37%.
Na semana passada, a transportadora referiu em comunicado que se encontra “receptivo à discussão das propostas apresentadas pelas entidades sindicais, sendo as mesmas objecto de negociação”.
Os trabalhadores realizaram greves parciais ao serviço em Maio e Junho, tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.
O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 6h30 às 1h todos os dias.