“Eleitorado está a mudar à frente das elites políticas”
Com o crescimento da abstenção e a fragmentação do voto, os partidos são obrigados a evoluir no modo como formam governos. Em vez do semipresidencialismo de primeiro-ministro, é preciso que o sistema passe para o modelo das democracias consociativas.
A não aprovação do Orçamento do Estado para 2022 pelos “parceiros informais do Governo mostra um problema de fundo” do sistema político português, que tem estado “completamente ausente do debate e encoberto pelo frenesim”. Trata-se de “o comportamento das elites políticas não corresponder à vontade do eleitorado”, garante Conceição Pequito, professora de Ciência Política no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).
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A não aprovação do Orçamento do Estado para 2022 pelos “parceiros informais do Governo mostra um problema de fundo” do sistema político português, que tem estado “completamente ausente do debate e encoberto pelo frenesim”. Trata-se de “o comportamento das elites políticas não corresponder à vontade do eleitorado”, garante Conceição Pequito, professora de Ciência Política no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).