País vê-se sem OE numa altura em que a retoma dá sinais de fraquejar
Desde o início de Outubro que os indicadores de actividade económica começaram a abrandar, afectados por uma conjuntura externa menos favorável. O chumbo do OE, se os impactos negativos na economia não forem evitados, pode surgir numa má altura.
Depois de dois trimestres de crescimento forte que pareciam anunciar o final da crise económica, uma série de factores negativos vindos do exterior estão, nas últimas semanas, a começar a pesar no ritmo da retoma económica em Portugal. Preços da energia, cadeias de distribuição internacional, expectativas em relação ao que vai fazer o BCE e a própria pandemia estão a evoluir de forma negativa e podem agora juntar-se ao impacto potencial negativo trazido pelo chumbo do Orçamento do Estado (OE).
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Depois de dois trimestres de crescimento forte que pareciam anunciar o final da crise económica, uma série de factores negativos vindos do exterior estão, nas últimas semanas, a começar a pesar no ritmo da retoma económica em Portugal. Preços da energia, cadeias de distribuição internacional, expectativas em relação ao que vai fazer o BCE e a própria pandemia estão a evoluir de forma negativa e podem agora juntar-se ao impacto potencial negativo trazido pelo chumbo do Orçamento do Estado (OE).