Covid-19. Maioria dos concelhos portugueses estão nos nível de risco mais baixo. Veja aqui o mapa
Portugal tem 104 concelhos no segundo nível de risco mais baixo e 76 no terceiro. Há apenas cinco concelhos com mais de 480 casos por 100 mil habitantes, menos cinco que na semana passada. Alentejo é a única região com R(t) abaixo de 1.
A grande parte dos concelhos portugueses está nos níveis de risco mais baixos da escala definida pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), segundo a actualização feita esta sexta-feira. No total, há 232 concelhos nestes três níveis, cerca de de 75% do número total de municípios portugueses.
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A grande parte dos concelhos portugueses está nos níveis de risco mais baixos da escala definida pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), segundo a actualização feita esta sexta-feira. No total, há 232 concelhos nestes três níveis, cerca de de 75% do número total de municípios portugueses.
Entre 20 e 59,9 casos por 100 mil habitantes estão 104 concelhos (33,7% do total), mais 13 do que na semana anterior. E no nível mais baixo de risco, com menos de 20 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, estão 52 concelhos, menos 9 do que na semana passada. Deste último grupo há 31 concelhos com zero casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Esta actualização dos dados trouxe também uma diminuição (de 93 para 76) do número de municípios entre os 60 e os 199,9 casos, o terceiro nível de risco mais baixo. Por outro lado, existiu um aumento do número de concelhos entre os 120 e os 239, casos por 100 mil habitantes. Na passada sexta-feira eram 40 e agora são 52.
No nível acima, entre 240 e 479,9 casos, há 19 concelhos, mais seis do que na semana passada. Destes, e com uma incidência mais elevada, destacam-se Cuba (462 casos), Rio Maior (449 casos), Ferreira do Alentejo (397 casos), Gouveia (388 casos) Reguengos de Monsaraz (383 casos), Alvito (365 casos), Covilhã (334 casos), Vila do Bispo (350 casos), Cadaval (313 casos) e Vouzela (301 casos).
Portugal tem cinco concelhos com um nível de incidência de covid-19 superior a 480 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias. Este número representa uma redução face aos números registados na última actualização deste indicador, onde figuravam dez concelhos na lista de risco. Feitas as contas, apenas 1,9% dos 308 concelhos nacionais estão acima do limite de risco sinalizado pelo Governo para a incidência.
Há agora dois concelhos com incidência igual ou superior a 960 casos por 100 mil habitantes, mais um do que na passada semana. Este é o nível de incidência mais elevada definido pelas autoridades de saúde. Penedono, com 1400 casos, é o concelho com pior incidência do país, seguido de Penamacor, com 1185 casos.
Os dados da DGS indicam ainda que além destes, há três municípios com incidência entre os 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, o segundo nível de risco mais alto. Este valor representa uma redução face aos nove registados na passada sexta-feira. Neste nível estão Ponte da Barca (523 casos), São Pedro do Sul (493 casos) e Seia (483 casos).
Em Julho, o Conselho de Ministros definiu que o nível de risco na matriz de monitorização da pandemia de covid-19 passaria a fixar-se em 480 casos por 100 mil habitantes a 14 dias em vez dos anteriores 240, decidindo também que deixaria de haver medidas diferenciadas por concelhos. A nova monitorização deve-se à evolução da vacinação no país, sendo que os concelhos em nível de “alerta” passam a ser aqueles cuja incidência ultrapassa os 240 casos.
Só o Alentejo tem R(t) abaixo de 1
A média de infecções diárias pelo coronavírus SARS-CoV-2 subiu para 728 nos últimos cinco dias a nível nacional e o Alentejo é a única região do país com um índice de transmissibilidade (Rt) inferior a 1.
Segundo os dados sobre a curva epidémica, divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Portugal apresenta uma média de 728 novos casos por dia, um valor superior aos 628 registados no relatório anterior.
De acordo com o INSA, todas as regiões de Portugal estão com um R(t), indicador que estima o número de casos secundários de infecção resultantes de uma pessoa portadora do vírus, acima do patamar de 1, com excepção do Alentejo, que regista 0,98.
No Norte, este indicador está em 1,05, no Centro e Lisboa e Vale do Tejo em 1,10, no Algarve em 1,06, nos Açores em 1,07 e na Madeira em 1,15, sendo este último o mais elevado do país. O Centro, Lisboa e Vale do Tejo e a Madeira são assim as três regiões com um Rt superior ao nacional, que está estimado em 1,08. Com Lusa