A aventura segue dentro de momentos – o festival Exodus está de volta a Aveiro

O Exodus Aveiro Fest prepara o regresso ao palco do Centro de Congressos de Aveiro. Serão dois dias de “difusão cultural, humana e ambiental através da partilha de alguns dos melhores profissionais do mundo destas áreas”. Dias 27 e 28 de Novembro.

Fotogaleria

Depois de mais de um ano e meio em que a maioria das aventuras de viagem se limitou a um horizonte de vizinhanças, é tempo de voltar a trazer o mundo a Aveiro. De “voltar à inspiração, a sonhar, a informar... Juntos, uma vez mais, na nossa casa”, anuncia a organização na página oficial.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Depois de mais de um ano e meio em que a maioria das aventuras de viagem se limitou a um horizonte de vizinhanças, é tempo de voltar a trazer o mundo a Aveiro. De “voltar à inspiração, a sonhar, a informar... Juntos, uma vez mais, na nossa casa”, anuncia a organização na página oficial.

O Exodus Aveiro Fest, festival internacional de fotografia e vídeo de viagem e aventura, está de volta ao Centro de Congressos de Aveiro no final de Novembro, para dois dias de “difusão cultural, humana e ambiental através da partilha de alguns dos melhores profissionais do mundo destas áreas”.

No fim-de-semana de 27 e 28, subirão a palco “apresentações de projectos, portefólios e histórias pessoais vividas por grandes e influentes fotógrafos e videógrafos”, entre nove palestras com convidados de “renome internacional”, talentos portugueses, “pequenas tertúlias de líderes de viagem ou histórias de grandes viajantes, contadas na primeira pessoa” e mesas redondas com alguns dos oradores convidados.

Entre os nomes em destaque contam-se Annie Griffiths, “uma das primeiras mulheres fotógrafas a trabalhar para a National Geographic” e “fundadora da Ripple Effect Images, um colectivo de fotógrafos que documentam programas que dão poder às mulheres e raparigas no mundo em desenvolvimento”; David Chancellor, fotógrafo que, ao longo da carreira, tem procurado “mapear a linha recortada e sangrenta onde o Homem e a Besta se encontram”; Ben Page, “cineasta, aventureiro e fotógrafo multipremiado”, que completou recentemente uma viagem de três anos à volta do mundo; ou Johan Lolos, “referência fotográfica nas redes sociais” e fotógrafo de viagens a tempo inteiro.

O leque de nove palestrantes fecha-se com Jon Lowenstein, fotógrafo “especialista em longas e profundas explorações documentais que confrontam os domínios do poder, da pobreza e da violência social”; Paula Kahumbu, “uma das mais conhecidas conservacionistas da vida selvagem de África”, directora executiva da WildlifeDirect, criadora da campanha Hands Off Our Elephants, e produtora e apresentadora da primeira série documental africana sobre vida selvagem feita por africanos para africanos; Leonel de Castro, fotojornalista da Global Imagens; Daniel Landa, realizador de documentários sobre viagens e antropologia; e Lucia Griggi, fotógrafa e videógrafa.

O Exodus assume como “missão” ser “o festival dos valores humanos, culturais, sociais e ambientais”. Tem como objectivo ser “o festival das viagens, da aventura, da curiosidade e do ‘desafio de nos desafiarmos'”, mas também “ponto de partida para um mundo mais tolerante”, através da partilha de alguns dos melhores trabalhos de fotografia e vídeo sobre as temáticas que mais valor têm para a sua divulgação e preservação, inspirando ao conhecimento e descoberta”.

É também espaço de divulgação e reconhecimento de talentos portugueses – este ano, o destaque vai para Ricardo Nascimento, Ricardo Lourenço, Madalena Boto e João Maia. O evento conta ainda com duas masterclasses, leccionadas por Annie Griffiths e Daniel Landa (limitadas a 25 pessoas, têm uma duração de três horas e custam 150€); exposições de fotografia no recinto do festival com alguns trabalhos seleccionados dos oradores do evento; momentos de convívio nocturno “entre participantes e oradores em ambiente de festa” e a eleição da personalidade do ano.

Em 2020, o Exodus viu-se obrigado a restringir-se a um evento online, com um “best of” das últimas edições e duas apresentações novas. Este ano, quem continuar a preferir o refúgio de casa ou não tiver oportunidade de assistir presencialmente ao evento, é possível adquirir o bilhete online (custa 40€ e inclui a transmissão de todas as palestras e travel talks). Para quem quiser regressar ao Centro de Congressos de Aveiro ou assistir, pela primeira vez, ao festival pode comprar o bilhete de acesso ao recinto do festival (70€).

Tal como nos anos anteriores, uma parte dos lucros reverterá a favor de “uma entidade que trabalhe na conservação ambiental ou em projectos sociais”.