Da profecia à resignação de Marcelo. Como o Presidente chegou à dissolução do Parlamento
Depois de duas semanas intensas de contactos e declarações, Marcelo põe em marcha o processo de dissolução, com margem apertada para marcar eleições. E não vê mais riscos em 2022 do que haveria em 2023. Diligências feitas pelo Presidente nos últimos dias não incluiram o Governo, sabe o PÚBLICO.
Duas semanas depois de Marcelo Rebelo de Sousa atirar para cima da mesa das negociações orçamentais o cenário de dissolução da Assembleia da República, a sua profecia auto-realizou-se: o Orçamento do Estado foi mesmo chumbado, pela primeira vez na história da democracia, e agora não resta outro cenário ao Presidente da República senão cumprir a sua própria promessa e marcar eleições antecipadas.
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Duas semanas depois de Marcelo Rebelo de Sousa atirar para cima da mesa das negociações orçamentais o cenário de dissolução da Assembleia da República, a sua profecia auto-realizou-se: o Orçamento do Estado foi mesmo chumbado, pela primeira vez na história da democracia, e agora não resta outro cenário ao Presidente da República senão cumprir a sua própria promessa e marcar eleições antecipadas.