Escrava Isaura, Vale Tudo: morreu Gilberto Braga, autor de importantes novelas, sonhos e críticas do Brasil

O argumentista tinha 75 anos e foi vítima de septicemia. Era “um grande brasileiro que fazia o Brasil torcer e sonhar”, lembra a actriz Susana Vieira.

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fotografia retirada do Facebook

O argumentista brasileiro Gilberto Braga morreu, nesta terça-feira, aos 75 anos, no Rio de Janeiro. Autor de algumas das maiores novelas do Brasil nas décadas de ouro dos anos 1970 e 1980, de Escrava Isaura (1976) a Dona Xepa (1977), passando por Dancin’ Days (1978) ou pela emblemática Vale Tudo (1988), fez através da ficção de longa duração a crónica da história e dos valores do país, criando algumas modas pelo caminho. Não tinha sequer televisor em casa quando começou a trabalhar, mas escreveu para Sônia Braga, Regina Duarte, Fábio Assunção, Malu Mader ou Glória Pires e colaborou na escrita de outros êxitos da Globo como Rainha da Sucata (1990). No campo das minisséries, notabilizou-se em 1988 com uma importante adaptação de O Primo Basílio, de Eça de Queirós, ou por Anos Dourados (1990).

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O argumentista brasileiro Gilberto Braga morreu, nesta terça-feira, aos 75 anos, no Rio de Janeiro. Autor de algumas das maiores novelas do Brasil nas décadas de ouro dos anos 1970 e 1980, de Escrava Isaura (1976) a Dona Xepa (1977), passando por Dancin’ Days (1978) ou pela emblemática Vale Tudo (1988), fez através da ficção de longa duração a crónica da história e dos valores do país, criando algumas modas pelo caminho. Não tinha sequer televisor em casa quando começou a trabalhar, mas escreveu para Sônia Braga, Regina Duarte, Fábio Assunção, Malu Mader ou Glória Pires e colaborou na escrita de outros êxitos da Globo como Rainha da Sucata (1990). No campo das minisséries, notabilizou-se em 1988 com uma importante adaptação de O Primo Basílio, de Eça de Queirós, ou por Anos Dourados (1990).