Para onde quer que se vá, deixa-se um rasto de lixo. Eis como combater a tendência e ajudar o planeta
Enquanto recolho o lixo, é-me difícil encaixar a ideia de que, para alguns, o desejo de estar na natureza pode coexistir com a falta de consideração pela natureza.
Há alguns anos, na companhia de minha madrasta, Carla, passei quatro dias a caminhar pela Trilha Inca até Machu Picchu, contando degraus de pedra e tentando manter os olhos abertos, à procura das borboletas azuis e da orquídea Wiñay Wayna, que significa “jovem para sempre”. Havia encostas de montanhas verdejantes, lamas e pássaros canoros e, acima de tudo, nuvens enormes e baixas que se moviam para revelar picos gelados que pareciam fluorescentes quando lhes batia o sol da tarde.
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Há alguns anos, na companhia de minha madrasta, Carla, passei quatro dias a caminhar pela Trilha Inca até Machu Picchu, contando degraus de pedra e tentando manter os olhos abertos, à procura das borboletas azuis e da orquídea Wiñay Wayna, que significa “jovem para sempre”. Havia encostas de montanhas verdejantes, lamas e pássaros canoros e, acima de tudo, nuvens enormes e baixas que se moviam para revelar picos gelados que pareciam fluorescentes quando lhes batia o sol da tarde.