O economista Vítor Bento, de 67 anos, também licenciado em Filosofia, acaba de assumir a presidência da Associação Portuguesa de Bancos, onde o sector defende interesses próprios, e, na sua primeira entrevista, antevê que o jogo da banca com as “fintechs” acabe “numa espécie de joint-venture, pede regras iguais para todos os players do sector e defende que, sem bancos de base nacional, o país “perde empregos qualificados, perde a localização da criação de valor acrescentado e perde base fiscal”. Diz que foi criada uma “narrativa de que não foi o Estado que meteu dinheiro no BES e no Novo Banco, mas que foi”. Alega que Portugal “não tem um desígnio estratégico devidamente definido” que defenda os seus interesses, pelo que “está sempre em desvantagem”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O economista Vítor Bento, de 67 anos, também licenciado em Filosofia, acaba de assumir a presidência da Associação Portuguesa de Bancos, onde o sector defende interesses próprios, e, na sua primeira entrevista, antevê que o jogo da banca com as “fintechs” acabe “numa espécie de joint-venture, pede regras iguais para todos os players do sector e defende que, sem bancos de base nacional, o país “perde empregos qualificados, perde a localização da criação de valor acrescentado e perde base fiscal”. Diz que foi criada uma “narrativa de que não foi o Estado que meteu dinheiro no BES e no Novo Banco, mas que foi”. Alega que Portugal “não tem um desígnio estratégico devidamente definido” que defenda os seus interesses, pelo que “está sempre em desvantagem”.