É complicado – é mesmo muito complicado – organizar a grelha de um festival de cinema. É preciso jogar com múltiplas variáveis: salas, horários, disponibilidade e formato de cópias, presença de realizadores ou produtores, etc., etc., etc. Mas não nos lembramos de outro ano recente em que o calendário de um festival tenha jogado tanto contra a visibilidade da sua programação competitiva como a edição 2021 do Doclisboa: a quase totalidade da competição portuguesa e o grosso da competição internacional foram mostrados em dias praticamente consecutivos no primeiro fim-de-semana, dificultando o “boca-a-boca” que os festivais ajudam a gerar.
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É complicado – é mesmo muito complicado – organizar a grelha de um festival de cinema. É preciso jogar com múltiplas variáveis: salas, horários, disponibilidade e formato de cópias, presença de realizadores ou produtores, etc., etc., etc. Mas não nos lembramos de outro ano recente em que o calendário de um festival tenha jogado tanto contra a visibilidade da sua programação competitiva como a edição 2021 do Doclisboa: a quase totalidade da competição portuguesa e o grosso da competição internacional foram mostrados em dias praticamente consecutivos no primeiro fim-de-semana, dificultando o “boca-a-boca” que os festivais ajudam a gerar.