A crise agravou-se com a ruptura na Concertação
A ruptura na Concertação é a prova de que o talento de António Costa tem o limite natural da lógica política. Amarrar, como pretende, o Bloco e PCP sem afastar os empresários só nos contos de fadas.
A saída com estrondo dos patrões da Concertação Social é uma péssima notícia pelo que significa e pelo que simboliza. Destruir um espaço de diálogo e de compromisso sobre questões de natureza económica e social significa um risco para a estabilidade do país; criar um contexto que leva à saída em bloco de todas as confederações patronais simboliza uma solução de governo cada vez mais radicalizada à esquerda. No seu esforço para responder às exigências do Bloco e do PCP para viabilizar o Orçamento, o Governo fez uma escolha, esticou a corda e alienou os empresários. A ruptura na Concertação Social acrescenta uma crise ao cenário de crise que se vai consolidando.
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A saída com estrondo dos patrões da Concertação Social é uma péssima notícia pelo que significa e pelo que simboliza. Destruir um espaço de diálogo e de compromisso sobre questões de natureza económica e social significa um risco para a estabilidade do país; criar um contexto que leva à saída em bloco de todas as confederações patronais simboliza uma solução de governo cada vez mais radicalizada à esquerda. No seu esforço para responder às exigências do Bloco e do PCP para viabilizar o Orçamento, o Governo fez uma escolha, esticou a corda e alienou os empresários. A ruptura na Concertação Social acrescenta uma crise ao cenário de crise que se vai consolidando.