Feitiçarias de há um século nas mãos de Cláudia Guerreiro e St. James Park
Häxan, filme sueco de 1922, clássico do cinema fantástico que viaja à Idade Média de bruxas, demónios e fanáticos inquisidores, vai ganhar nova banda-sonora este sábado. A baixista dos Linda Martini e Tiago Sampaio encontraram-se para lhe dar nova vida num cine-concerto no Theatro Circo, em Braga.
Um épico do cinema de terror, um prodígio de técnica cinematográfica pelos deslumbrantes efeitos especiais e pela forma como desenha ambientes pesados, tétricos, definitivamente assustadores — e, a espaços, não isento de humor. Também um documentário histórico, devidamente dramatizado, que nos conduz ao século XV de inquisidores, fanáticos seguidores de Deus, bruxas reais ou imaginadas, gente sobrevivendo num alucinatório temor ao divino, que não via, e ao diabo, que, por sua vez, estava em todo o lado. Häxan é tudo isso para ser, também, um manifesto contra o obscurantismo e as crendices, e um alerta para a forma como a sociedade encara a doença mental.
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Um épico do cinema de terror, um prodígio de técnica cinematográfica pelos deslumbrantes efeitos especiais e pela forma como desenha ambientes pesados, tétricos, definitivamente assustadores — e, a espaços, não isento de humor. Também um documentário histórico, devidamente dramatizado, que nos conduz ao século XV de inquisidores, fanáticos seguidores de Deus, bruxas reais ou imaginadas, gente sobrevivendo num alucinatório temor ao divino, que não via, e ao diabo, que, por sua vez, estava em todo o lado. Häxan é tudo isso para ser, também, um manifesto contra o obscurantismo e as crendices, e um alerta para a forma como a sociedade encara a doença mental.