Avi Mograbi: e se a ocupação fosse televisionada?
É um filme sobre Israel e os territórios ocupados que quer “dar a ver” o que Israel “tornou invisível”. Quem o diz é o seu autor, o israelita Avi Mograbi, que por isso quer ver The First 54 Years na televisão, mais do que nos festivais. Para já, passa no Doclisboa.
Avi Mograbi está fartinho de ser um cineasta de culto. Não somos nós que o dizemos, é ele, por Zoom do seu apartamento de Telavive: “Estou farto de ser um artista muito respeitado nos festivais de cinema e nas salas independentes. Quero chegar a um grande público com a história da ocupação israelita” — a ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza pelo exército israelita, a decorrer desde 1967, que é o assunto do seu novo filme, exibido agora no Doclisboa (Culturgest, sexta 22 às 10h30, e São Jorge, domingo 24 às 21h30, acompanhado por um debate com a presença de Mograbi e do activista Aziz al-Turi no Teatro Municipal D. Maria II, domingo 24 às 18h30).
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Avi Mograbi está fartinho de ser um cineasta de culto. Não somos nós que o dizemos, é ele, por Zoom do seu apartamento de Telavive: “Estou farto de ser um artista muito respeitado nos festivais de cinema e nas salas independentes. Quero chegar a um grande público com a história da ocupação israelita” — a ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza pelo exército israelita, a decorrer desde 1967, que é o assunto do seu novo filme, exibido agora no Doclisboa (Culturgest, sexta 22 às 10h30, e São Jorge, domingo 24 às 21h30, acompanhado por um debate com a presença de Mograbi e do activista Aziz al-Turi no Teatro Municipal D. Maria II, domingo 24 às 18h30).