Se o preço dos combustíveis continuar a aumentar ao mesmo ritmo verificado nos últimos meses e que há muito foi anunciado como inevitável, a “questão automóvel” (entre aspas, para citar implicitamente outras célebres e sinistras “questões”) entrará numa nova fase e o que as políticas ambientais não ousam nem conseguem impor será resolvido por uma nova condição coerciva. No entanto, parafraseando uma célebre boutade, é mais difícil imaginar o fim, ou mesmo o uso estrito, do automóvel individual do que o fim do mundo.
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Se o preço dos combustíveis continuar a aumentar ao mesmo ritmo verificado nos últimos meses e que há muito foi anunciado como inevitável, a “questão automóvel” (entre aspas, para citar implicitamente outras célebres e sinistras “questões”) entrará numa nova fase e o que as políticas ambientais não ousam nem conseguem impor será resolvido por uma nova condição coerciva. No entanto, parafraseando uma célebre boutade, é mais difícil imaginar o fim, ou mesmo o uso estrito, do automóvel individual do que o fim do mundo.