Ordem dos Médicos define equipas mínimas para urgências. Números são “impraticáveis”
Proposta está em consulta pública. Há médicos a aplaudir o documento, enquanto outros o criticam. A ser aprovado tal como está, implicaria que poucos serviços de urgência conseguissem manter-se abertos, dizem.
Numa altura em que se multiplicam as notícias de hospitais em situação de pré-ruptura por não terem profissionais em número suficiente para assegurar escalas nas urgências, a Ordem dos Médicos (OM) decidiu avançar com uma proposta de regulamento que define a dimensão mínima das equipas que asseguram o funcionamento destes serviços, cuja procura regressou aos níveis anteriores à pandemia de covid-19. Mas se vários médicos consideram que este é “um bom documento” que apenas “peca por ser tardio”, outros contestam a sua oportunidade e utilidade, defendendo que os mínimos propostos são “impraticáveis”.