O primeiro-ministro, António Costa, foi à reunião da concertação social desta quarta-feira preparar a ida ao próximo Conselho Europeu, mas o assunto central do dia, as alterações à legislação laboral, não gerou consenso. As propostas da “agenda do trabalho digno” serão aprovadas na quinta-feira sem acordo entre os parceiros. De um lado, as confederações patronais vêem cedências aos partidos à esquerda do PS como moeda de troca para o executivo conseguir aprovar o Orçamento do Estado para 2022, mas, do outro, as centrais sindicais consideraram as mudanças insuficientes e colocam o ónus nas mãos do executivo.
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O primeiro-ministro, António Costa, foi à reunião da concertação social desta quarta-feira preparar a ida ao próximo Conselho Europeu, mas o assunto central do dia, as alterações à legislação laboral, não gerou consenso. As propostas da “agenda do trabalho digno” serão aprovadas na quinta-feira sem acordo entre os parceiros. De um lado, as confederações patronais vêem cedências aos partidos à esquerda do PS como moeda de troca para o executivo conseguir aprovar o Orçamento do Estado para 2022, mas, do outro, as centrais sindicais consideraram as mudanças insuficientes e colocam o ónus nas mãos do executivo.